Aquele que pensa:
‘VIM AQUI SÓ PRÁ PERDER!’
e também aquele que pensa:
‘VIM AQUI SÓ PRA GANHAR!’
estão ambos presos na
‘camisa de força’ das limitações impostas pelo mundo e validadas por ele mesmo,
ou ainda nas limitações criadas pela sua própria mente, que dizem:
‘Você tem que ganhar
sempre’!
Isto coloca, ambos, presos
a uma âncora que os liga cada vez à materialidade, à densidade. Porque precisam,
como condição sine qua non, da
aprovação do mundo. Então rendem-se a seus mecanismos de aprisionamento. A
máxima do mundo material é SEMPRE ganhar! Ser o melhor, o mais sábio, o mais
rico, o mais bonito, o mais inteligente, o mais bondoso, o melhor! É para isso
que todos entregam a sua vida. Para serem reconhecidos como os ‘tais’... querem
a fama, o aplauso, o reconhecimento, a qualquer preço... inclusive com o preço
da entrega da própria vida.
Esquecem que neste mundo
em que vivemos, existe o ganhar e também o perder. Isto faz parte do jogo da
vida. Faz parte do mecanismo. Às vezes está presente um, às vezes está presente
outro.
Aquele que pensa ‘VIM AQUI
SÓ PRA PERDER’, sofre porque na verdade, tudo o que queria era ganhar. Como não
consegue, passa a dar à sua vida esta nota de lástima em tudo o que faz e vive. Vive prisioneiro de si próprio, de suas reclamações,
de suas expectativas.
Já aquele que pensa ‘VIM
AQUI SÓ PRA GANHAR’, não aceita perder. E quando perde, e é natural às vezes
isto acontecer, ele sofre. Chora, esperneia, briga, como uma criança birrenta,
não aceita! E mais se entrega ao mecanismo de aprisionamento, mais se dedica,
mais se estressa, para poder, quem sabe um dia, ganhar.
A verdadeira libertação está em compreender
o mecanismo que atua na vida, a alternância que existe entre o ganhar e perder,
como algo a se saber que acontece, que é natural ...como algo a ser vivido em
serenidade.
A chave está em acabar com a
condicionalidade. Que obriga todos a ganhar sempre e que pune o perder.
A chave está em não condicionar sua
felicidade ao atingimento de uma condição externa, mas em poder viver em
equanimidade _ sem alteração de ânimos _
ganhando ou perdendo. Só isto dará a
verdadeira libertação: não conceder poder à situação material de aparente perda
ou ganho, mas ter a consciência de que a paz, a serenidade diante de qualquer circunstância da vida, é o
ganho maior que um ser pode obter.
E assim se sentir livre. Fazer a sua parte
e poder viver sereno, permitindo à vida lhe trazer o seu retorno em afinidade
com o que você irradia de confiança e serenidade. Esta é alei das afinidade
pela qual o universo funciona.
Lembrar que daqui até o final da sua
vida, o que está passando é a sua vida. E a cada momento que você não presta
atenção a ela, de verdade, você não está vivendo. Então está desperdiçando uma
bela oportunidade.
O novo padrão de viver a
vida propõe que se viva a vida que cada um tem pra
viver. Não aquela que se idealiza. Não aquela que se deseja. Que cada um viva a
sua vida! Aquela que se apresenta. Porque
é só isso que cada um tem para fazer. Não desperdiçar a sua vida! Não se aprisionar no mecanismo do querer ganhar e ter
medo de perder. Não se preocupar com a vida do outro no sentido de querer
copiá-la, cobiçá-la, criticá-la, condená-la.
Mas viver a sua vida, naquilo que ela traz agora,
com atenção consciente naquilo que ela pede e na oportunidade que ela oferece. Vivê-la
com simplicidade, sem complicação e sem expectativa.
VIVA
A VIDA VIVA sendo ‘aliado da vida’ pegando carona no fluxo que ela propõe; ao invés de ser seu maior
sabotador.
Força e Ousadia. Para trabalhar sobre si e não se
intimidar pelo velho jeito de pensar e viver a vida! Vir se tornando leve ao se
libertar dos pesos que o mundo impõe, no sentido de cobrar uma adequação rígida
aos modelos e padrões vigentes. E que si próprio valida, ao se prender às
necessidades de reconhecimento, de amor, de ganhar sempre.
O mundo pode propor o
que quiser. A sua mente pode propor o que quiser. Mas você não precisa
acreditar nem validar.
VIVA A VIDA VIVA!
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