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terça-feira, 25 de abril de 2023

 'arteespirito' 

AO PONTO ÔMEGA ATRAVÉS DA ARTE

No paradigma da complexidade, a incerteza, a indeterminação, a aleatoriedade, as contradições aparecem não como resíduos a serem eliminados pela explicação, mas como ingredientes não elimináveis da nossa percepção/concepção do real, e a elaboração de um princípio de complexidade precisa de que todos estes ingredientes alimentem a explicação complexa.

Uno-múltiplo, todo-partes, ordem-desordem, sujeito-objeto, observado-sistema observado....É complexo porque o paradigma sistema nos obriga a unir noções que se excluem no âmbito do princípio da simplificação. É complexo porque estabelece implicações mútuas entre noções classicamente distintas . É complexo porque introduz causalidade complexa.

Esta nova visão deixa de ser um pensamento de sobrevôo para se tornar um olhar situado, que busca compreender o que é o homem a partir dos fenômenos concretos por ele protagonizados, enfocando suas experiências, seu mundo vivido.

É tempo de encontrar metapontos de vista _ sobre a existência e a dinâmica da noosfera; sobre a tecnosfera a que estamos cada vez mais embrenhados; sobre este sistema vivo e mutante, intrincado é maravilhoso que é o corpo humano, seus sistema de constituição e informação; sobre  a dança como agente de criação, de conexão, de acesso_ que só podem aparecer com a ajuda das idéias complexas.  A subjetividade original de cada ser, através da atenção, da auto-observação e da experimentação, focadas através desta visão complexa, podem contribuir para o entendimento do processo de auto criação da própria realidade a partir de suas múltiplas interações.

Edgar Morim (2013) afirma:
“Uma nova racionalidade deixa-se entrever. A antiga racionalidade procurava apenas pescar a ordem na natureza, Pescavam-se não os peixes, mas as espinhas. A nova racionalidade, permitindo conceber a organização e a existência, permitiria ver os peixes e também o mar, ou seja, também o que não pode ser pescado” (Morin, 2013)

Este princípio conduz a uma prática responsável, liberal, libertária, comunitária e também à redescoberta da questão da sabedoria e à necessidade de fundar a nossa sabedoria. A procura dessa sabedoria é, nesse sentido, a procura da superação da cisão que se operou entre o universo da meditação e o da prática social.

A Arte é a grande chave. O meio pelo qual o sujeito poderá sair do excesso de racionalismo que normatiza e engessa e trazer à consciência especificidades a serem expressas que, por não estarem conscientizadas, encontram-se, na maioria das vezes inativas, inoperantes, asfixiadas, imobilizadas. A Arte oferece a criação de várias vias, intersecções, comunicações, ressonâncias, sinapses, neste caminho de acesso ao Ponto Ômega da consciência unificada.


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domingo, 23 de abril de 2023

CONHECIMENTO DIRETO

"Uma consciência sensível em condições de captar pensamentos e idéias do Mundo da Luz, deveria ser o maior objetivo de vosso "serviço prestado" aos Mestres e à humanidade.


Quando, no silêncio de vossa meditação, vos abris à vossa consciência interna, para receberdes idéias das Esferas mais elevadas, estais, instantaneamente, ligados à orientação divina, vislumbrando o verdadeiro Caminho.

A sabedoria de vosso Eu divinal é LUZ. E, se sois capazes de captar e absorver uma pequena parcela desta Sabedoria-LUZ, então jamais se apresentarão malogros em vosso Caminho.

Esta orientação espera pelo vosso Eu receptivo que, através do cordão luminoso, está ancorado em vós, para revelar-se, conforme a Vontade Divina.

Enquanto vos encontrares [sintonizados exclusivamente] no torvelinho de vossa atividade cotidiana, o vosso Eu Superior não se manifestará através do eu-personalidade. 

Escutai para dentro de vós!

Esforçai-vos para perceberdes a silenciosa Voz Interna que somente é audível, quando o vosso corpo emocional se aquieta. 

Que em nosso trabalho mútuo [com a Grande Fraternidade Branca] possamos unir-Nos mais e mais. 
Purificai vossos quatro corpos inferiores {fisico, emocional, mental, etérico], a fim de gerardes uma aura de Luz e manifestardes as virtudes adquiridas nesta e em outras existências passadas.
 
E reconhecei o Amor."  

El Morya . vosso instrutor e amigo (Discursos do Bem-Amado Mestre El Morya . Ponte para a Liberdade)

quarta-feira, 19 de abril de 2023

RUMO AO REINO DA PERFEIÇÃO

CICLO: VENCER AS SUAS HUMANIDADES


* A Grande Luta do Ser Humano: Vencer as Suas Humanidades

Para aquele que se considera um espírito tendo uma experiência como ser humanizado, a sua grande luta é vencer as suas humanidades, seus apegos, seus quereres e saberes, suas verdades e seus conceitos, seus hábitos e sua forma de viver satisfazendo valores humanos transitórios e materiais.

A maior ferramenta que o ser humano conta para seu trabalho sobre si, neste árduo processo, é a sua própria consciência.
Através dela ele tem a possibilidade de ‘se revelar a si próprio’, conhecer mais de si, perceber melhor suas circunstâncias e em que grau de consciência ou alienação ele as vive.

Muito se pode estudar e vivenciar neste processo de aprender a viver pelos valores da essência, e vir gradativamente se libertando das próprias humanidades que aprisionam numa vida voltada para os valores do externo.
Buscar ter uma vida simples e cada vez mais consciente é um trabalho constante sobre si, de atenção e vigilância, pois é da vida mesma, de suas circunstâncias, que vem o material para este auto-aprimoramento.

Uma situação muito comum do cotidiano, que pode causar grandes desconfortos e sofrimento é o ‘sentir-se afrontado’ por situações conflituosas de convivência.
O ‘sentir-se afrontado’ que determinadas situações, determinadas relações costumam causar, quer seja no trabalho, nas relações, na forma de viver enfim, pode ser uma excelente oportunidade, como um ‘cutucão’, uma forte convocação, para uma tomada de decisão consciente a respeito deste sentimento.


*Firmeza e Determinação

Lutar contra suas próprias humanidades não quer dizer lutar contra o sistema humano. Mas sim lutar contra a expressão da própria mente que é ligada ao sistema humano.
Portanto lutar contra suas próprias humanidades, é lutar contra si próprio. Não para mudar o mundo, não para mudar o que se passa na própria mente, mas para mudar a forma de se relacionar com aquilo que a mente cria.

Ou seja, se não é possível deixar de ter convicções, verdades, idéias, pelo menos é possível não querer impor a própria verdade aos outros.
Para isso é preciso lutar contra si próprio, não contra o mundo em sua totalidade. Lutar contra a forma como a própria mente trabalha tanto na questão do querer ganhar, quanto na questão das próprias verdades. São tópicos que constantemente estão presentes como âncoras, fazendo o papel de fixar cada vez mais o ser em suas humanidades, dificultando o levantar vôo rumo à consciência mais elevada.



*Por Que o Ser Humano se Enfraquece Quando Entra numa Maré onde as Coisas Não Dão Certo?

Por que o ser se enfraquece quando repetida e sequencialmente sente que as coisas ‘não dão certo’? Será que o mundo está contra ele? Será que tudo está errado? Será que ‘atirou pedra na cruz’? Por que, quando entra numa maré dessas, o ser começa a sentir-se o ‘último dos moicanos’, o rejeitado, o esquecido dos deuses?
Quando ‘as coisas’ acontecem do jeitinho que ele quer, o ser sente-se forte, alimentado; como se das próprias ‘coisas’ adviesse o poder que o fortalece.
Porém, quando entra numa fase quando repetida e continuadamente ‘as coisas’ não acontecem como ele quer, o ser sente-se enfraquecido, desvalido, abandonado... Este sentimento tem o poder de se auto-alimentar, instigando o ser cada vez mais a manter-se e a aprofundar-se nele. Como numa areia movediça.

Por que?


*Concentração : Antídoto para a Alienação de Si

A prisão às próprias humanidades aliena o ser de si mesmo, de sua força, de seu poder de criação. E o coloca no lugar passivo de ‘reagente’, aquele que apenas reage aos estímulos ilusórios do dia a dia.
Ao manter sua atenção presa em determinada situação do cotidiano, discordando dela, concordando com ela, achando meios para solucioná-la ou achando meios para aproveitá-la, o ser se distrai de si.

E assim ativa o mecanismo de alienação de si. Perde contato com a força que pode lhe dar toda a Força, Discernimento e Poder para criar a sua realidade numa tônica mais harmoniosa e pacífica.


*Resultado da Concentração: A Grande Cura

A grande cura é a libertação de parar de viver para o humano e passar a viver para o divino.
A grande cura é aprender a amar, a viver ‘amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo’.  Mas será isto possível ao ser humano, egoísta por natureza e apegado aos seus ‘prazeres, saberes e quereres’?! 


*A Força da Gratidão

Um bom começo par vencer as próprias humanidades é se conectar com este poder superior em si, é exercitar o poder da Gratidão.
Para sentir-se grato, o ser precisa haver reconhecido algo; e para isto, este algo teve que lhe ser revelado, teve que ser observado, teve que ser conectado.
Ao expandir em si o sentimento de Gratidão, ela mesma, a Gratidão, se apresenta e mostra a cada um a infinita possibilidade que há em cada um... de ser feliz... de tomar posse de tudo o que o ser precisa para que se cumpra o seu Plano Divino...de permitir que a graça flua para si, trazendo sempre o que cada um precisa e merece.
E isto desperta uma Alegria.


*Aprendendo a Ser Flexível

Quando o ser renuncia às suas expectativas em relação a um desfecho determinado, e se torna flexível, ele permite ser guiado...ser guiado pela vida, pela evolução, pelo mistério, pelo divino.
Fazer um plano para poder se mover no mundo material está ok. Mas ficar preso a este plano é limitar a forma de percepção e de manifestação da criatividade divina, do poder criativo que opera em toda vida.
Porque pode ser que no meio de um planejado, o maior aprendizado para que o ser vá mais além, seja derivar um pouco daquele rumo original... para oferecer maior oportunidade de aprendizado. Dai a importância da flexibilidade. Compreender o mecanismo divino operando em tudo o que há. E pela própria flexibilidade permitir-se receber este ‘presente divino’, sem querer manter a mente presa em um desfecho pré-determinado.






 ENERGIA

A ENFERMIDADE e a CURA
Yaco Albala

Poderíamos dizer que a enfermidade é o trânsito anormal entre a vida do espírito e a vida da forma. Algo se obstrui neste trânsito e vai formando o gérmen de uma enfermidade, que logo é “expulso” pela enfermidade mesma, uma vez que chega ao plano físico.

Toda enfermidade tem sua causa em uma inibição, em uma obstrução. Para averiguar porque alguém se enfermou, dever-se-ia averiguar qual a causa dessa obstrução. Na medida em que o homem não forneça à célula a energia de que necessita para sobreviver _ e vale este termo_ ele se enferma e isto é um aviso para que o homem interno reconsidere a violação, a obstrução e volte à normalidade da vida, à normalidade do planificado.
Em poucas palavras, a enfermidade tem a elevada missão de sintonizar o ser humano com seu ser interno, tendo como marco de referência o corpo físico.
Toda enfermidade parte da inibição da vida do espírito; logo esta inibição será vista em um determinado veículo, quer dizer que se deve escutar esta inibição para poder restituir a normalidade da vida, que logo será herdada pelas células. Segundo a violência, a agressão que a pessoa tenha recebido, advém o tipo de cura que necessita.

Porém, mais que tudo, a cura depende da profundidade da causa. Se há uma causa superficial e que esta tão somente alojada no corpo físico, a alopatia poderá curá-lo. Porém, se há causas mais profundas, será necessário outro tipo de medicina, que pode trabalhar conjuntamente com a alopatia. E assim podemos chegar às curas mais transcendentes.