SINTONIA . CONHECIMENTO DIRETO . CELEBRAÇÃO fortalecimento interno . consciência . integração . agniescola@gmail.com


sexta-feira, 23 de maio de 2014

vencer suas humanidades 1
A GRANDE LUTA DO SER HUMANO: VENCER AS SUAS HUMANIDADES

Para aquele que se considera um espírito tendo uma experiência como ser humanizado, a sua grande luta é vencer as suas humanidades, seus apegos, seus quereres e saberes, suas verdades e seus conceitos, seus hábitos e sua forma de viver satisfazendo valores humanos transitórios e materiais.

A maior ferramenta que o ser humano conta para seu trabalho sobre si, neste árduo processo, é a sua própria consciência.
Através dela ele tem a possibilidade de ‘se revelar a si próprio’, conhecer mais de si, perceber melhor suas circunstâncias e em que grau de consciência ou alienação ele as vive.

Muito se pode estudar e vivenciar neste processo de aprender a viver pelos valores da essência, e vir gradativamente se libertando das próprias humanidades que aprisionam numa vida voltada para os valores do externo.
Buscar ter uma vida simples e cada vez mais consciente é um trabalho constante sobre si, de atenção e vigilância, pois é da vida mesma, de suas circunstâncias, que vem o material para este auto-aprimoramento.

Uma situação muito comum do cotidiano, que pode causar grandes desconfortos e sofrimento é o ‘sentir-se afrontado’ por situações conflituosas de convivência.
O ‘sentir-se afrontado’ que determinadas situações, determinadas relações costumam causar, quer seja no trabalho, nas relações, na forma de viver enfim, pode ser uma excelente oportunidade, como um ‘cutucão’, uma forte convocação, para uma tomada de decisão consciente a respeito deste sentimento.

Vale lembrar que entendemos que ninguém afronta ninguém, a menos que si próprio se sinta afrontado. Portanto, cabe somente a si próprio compreender e resolver qualquer situação dita ‘de afrontamento’.

Como se dá esse processo do afrontamento e como o ser pode se libertar?

As vezes o afrontamento é gritante e rapidamente exige uma tomada de posição. Outras vezes, porém, o afrontamento é discreto porém contínuo. Sutilmente ele vai criando uma situação interna de incômodo, de não concórdia, de negação interna, que muitas vezes não é considerada, vai passando desapercebida e só vai ser possível se revelar a si próprio, com nitidez, quando o grau de luz interna, o grau de lucidez do ser permitir este ‘auto-revelar-se’.

Normalmente se dá através de alguma ‘explosão’, como um dique que se rompe, quando o ser é inundado por um nível de luz interna que tudo revela e escancara.

Daí a importância de trabalhar para o aumento da luz interior, ‘voltando seus holofotes para dentro de si’ e deixando de fornecer sua atenção e energia, quase que totalmente, às coisas do mundo externo, para que mais rapidamente se chegue ao grau de percepção adequado à compreensão.

Esta auto-revelação interna convoca, impulsiona, concede força a uma tomada de posição diante do ‘dito’ afrontamento.  A consciência aclarada pode, ao compreender melhor a situação em que está presa, exigir uma intervenção.  
Que o ser poderá fazer de diversas maneiras:

1.  Ao se perceber sentindo–se afrontado, o ser toma consciência do que ocorre consigo mesmo, de seus mecanismos de respostas, percebe que sua intensa reação interior, de sentir-se afrontado, ocorre porque ‘o outro’ não fez, não agiu da maneira como ele considera certa, correta e adequada.
E aí está todo o sofrimento. O que fazer?
Buscar expandir a compreensão nesta mesma luz interna que trouxe a revelação, ou seja, sabendo-se um espírito em processo de vencer as suas humanidades.
Este entendimento faz toda a diferença no entendimento e no encaminhamento da ‘cura’ do sofrimento.
A compreensão de que somos todos espíritos em processo de evolução, traz o entendimento de que aquele outro, que faz uma ação que desperta o sentimento do ‘sentir-se afrontado’, tem o direito de fazê-lo.
E mais, está fazendo isto, para ser um instrumento de prova daquele que se sente ofendido, para que este possa ver, enxergar e agir sobre.
Portanto nisto não há afronta, nem afrontado, nem afrontador. Não há nada nisto que não seja a Perfeição de Deus agindo.

E por que então tanta revolta, tanta resistência, tanto ranger de dentes?

Porque esta prova, como todas aquelas pelas quais o ser humano passa em sua encarnação, está exigindo que este ser vença suas humanidades, dando ao outro o mesmo direito que quer para si, de ser quem é, e viver de acordo com suas verdades.

Este entendimento pode ser libertador de todo sofrimento contido na situação. Externamente, tudo pode permanecer como está; mas internamente, a compreensão pode iniciar o processo de libertação dos sentimentos de opressão e começar a operar a ‘cura do sofrimento’.

2. Porém, até chegar completamente a este entendimento e a esta prática consciente, o ser precisa compreender que, para vencer as suas humanidades é necessário um processo, às vezes árduo, mas que se dá ‘de passinho em passinho’. Cada degrau, cada tijolo colocado, conduz à estruturação de uma nova forma de viver e se relacionar com o mundo.

Ao invés de manter-se prisioneiro do sofrimento, num estado de desequilíbrio emocional, reagindo às suas contrariedades, o ser pode tomar providências internas e externas que o firmem cada vez mais nesta forma dita ‘espiritual’, de viver e lidar com suas circunstâncias.

Internamente, aproximar-se de Deus, buscar expandir a vivência pelos seus valores do íntimo; acumulando luz interna que traz lucidez.

Externamente, aliado ao processo de consciência, tomar providências práticas que são possíveis no momento. Perguntar-se objetivamente, sem melindres, sem acusações ao outro, o que realmente a pessoa pode fazer diante de tal circunstância; no caso por exemplo, o que a pessoa pode fazer diante do que a faz sentir-se ofendida:

‘Posso me afastar?’
‘Posso organizar melhor esta dinâmica?’
 ‘Como mantenho melhor a lealdade aos meus princípios e valores?’
‘A que forças estou servindo e mantendo quando permaneço nesta dinâmica de relação, sentindo-me afrontado e sofrendo por isso?’
‘Tenho forças, discernimento e disposição para fazer o que?’
‘Posso me reunir com pessoas mais afins à minha forma de pensar e agir para me fortalecer e aumentar meu auto-discernimento?’
‘O que me cabe fazer neste lugar em que estou?’
‘Como posso contribuir de forma mais harmônica?’

Voltar os holofotes ‘para dentro de si’, ou seja, não está no outro a solução, mas em si mesmo, em sua forma de se relacionar com o que ocorre!

O encaminhamento de ações em resposta sincera e objetiva, sem adjetivar mas procurando ver limpo e expondo de forma transparente, pode auxiliar grandemente ao ser manter-se mais centrado e portanto, poder manter mais vivo e harmonizado com o seu nível de consciência e contato interno, o que pode lhe dar o norte mais claro no caminho do seu trabalho sobre si.

3. Porém, caso deseje, o ser poderá permanecer como está, sentindo-se constantemente afrontado por determinada situação e nem tentando sair dela_ entendendo que não consegue porque não quer, não opta por, não se esforça para, não busca ajuda _  e entendendo que também tem esta opção: alienar-se de si e manter-se até quando quiser,  sentindo-se como quiser...esta também é uma opção.

4.   Ainda podemos considerar que o ser pode ter feito seu trabalho sobre si e não conseguido se libertar; portanto é continuar tentando, entendendo em tudo a vontade de Deus como soberana.

5.   Em qualquer das opções e sempre, está a vontade de Deus operando. Cabe a cada um procurar alinhar-se a esta vontade ao invés de reagir contra ela, querendo que a sua vontade prevaleça.

Vale lembrar também que, mesmo que mínima, uma pequena conversão de rumo na forma de sentir e viver suas circunstâncias, uma pequena permissão na abertura da consciência, pode vir levando o ser cada vez mais a estar em outro lugar de viver, quem sabe, de uma forma mais serena e harmônica.

É preciso buscar....

quinta-feira, 22 de maio de 2014

vencer suas humanidades 6
A FORÇA DA GRATIDÃO
Um bom começo par vencer as próprias humanidades é se conectar com este poder superior em si, é exercitar o poder da Gratidão.
Para sentir-se grato, o ser precisa haver reconhecido algo; e para isto, este algo teve que lhe ser revelado, teve que ser observado, teve que ser conectado.
Ao expandir em si o sentimento de Gratidão, ela mesma, a Gratidão, se apresenta e mostra a cada um a infinita possibilidade que há em cada um... de ser feliz... de tomar posse de tudo o que o ser precisa para que se cumpra o seu Plano Divino...de permitir que a graça flua para si, trazendo sempre o que cada um precisa e merece.
E isto desperta uma Alegria.
E isto traz um sentimento de honrar a si próprio, ao Eu Superior que há em si, e que guarda em si mesmo todas estas possibilidades prontas para serem tomadas posse....por aquele que quiser....por aquele que optar por....por aquele que reconhecer esta possibilidade...por aquele que se disponibilizar a realizar este trabalho de se assumir nesta compreensão...
Na Luz! Na plenitude de seu poder! Na Alegria de se reconhecer! Na Gratidão de se revelar!
Para começar a entrar em contato com a força amorosa da Gratidão, é só começar a ser grato. Começar por perto, por si...E de si vai expandindo, de passinho em passinho...
“Gratidão pela vida que pulsa em mim minha grande aliada, pelo ar que respiro e me vitaliza e me inspira, pelo meu corpo, meu maravilhoso instrumento de trabalho, pelo lugar onde vivo que me abriga em conforto, pelas minhas relações que me ensinam, pelas minhas capacidades que possam cada vez mais serem irradiadas de forma útil para todos, pelo sol, pela chuva, pelas flores....”
“Gratidão por tudo o que a minha vista vê e o que não vê...
Gratidão por tudo o que eu sinto e Sou...
Gratidão pela Liberdade contida em poder acessar todas estas possibilidades...
E muitas mais...”
“(BENDITO) Caminhando e cantando
E seguindo a canção
Vamos todos unidos numa só direção
Vem vamos juntos
Nos ligar nesta canção
Somos um grupo em harmonização
Vem vamos juntos
Nos ligar nesta canção
Quero ser uma elo desta forte ligação”


Porque tudo está disponível...mas é preciso tomar posse!

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A GRANDE LUTA DO SER HUMANO: VENCER AS SUAS HUMANIDADES
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FIRMEZA E DETERMINAÇÃO
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CONCENTRAÇÃO . ANTÍDOTO PARA A ALIENAÇÃO DE SI
vencer suas humanidades 5
RESULTADO DA CONCENTRAÇÃO: A GRANDE CURA


domingo, 18 de maio de 2014

vencer suas humanidades 5
RESULTADO DA CONCENTRAÇÃO: A GRANDE CURA

A grande cura é a libertação de parar de viver para o humano e passar a viver para o divino.
A grande cura é aprender a amar, a viver ‘amando a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo’.  Mas será isto possível ao ser humano, egoísta por natureza e apegado aos seus ‘prazeres, saberes e quereres’?! 
Porque amar a Deus sobre todas as coisas é amar tudo o que acontece na vida da pessoa: a critica, a doença, a alegria, o dito 'bom' e o dito 'ruim'...
Amar a Deus é também sentir-se amado por ele. Reconhecer tudo como dádivas...
E amar ao próximo é dar a ele o que se quer para si... respeitá-lo no seu direito de ser único e diferente como você...e poder expressar esta singularidade da mesma forma que você deseja expressar a sua...é possível viver assim?
E amar a si é respeitar a si mesmo. Aceitar a si mesmo como se é. E não esperar alcançar padrões de excelência para então se amar. Reconhecer suas ‘belezuras’ e suas ‘feiuras’ e se amar do jeito que se é.
Muitas vezes a doença, a crise é o instrumento que vai permitindo o questionamento dos valores e a abertura para uma nova possibilidade, para uma nova maneira de viver e se relacionar com o mundo.
Qual pode ser a atitude perante a crise?
Primeiro que tudo, verificar como o íntimo pode estar fragmentado em pedaços dispersos pelo mundo, sem integração, sem conexão entre o interno que aspira ‘algo’ e o externo que cobra a vida em troca de seus ‘favores’.
A doença, a crise, pode ser um catalisador que ativa o movimento em direção ao centro do ser, auxiliando-o a romper a inércia e sair da estagnação evolutiva em que poderá estar mergulhado.
A própria crise pode contribuir na revelação de que a finalidade da vida é retornar para a ‘casa interna’, ou seja, recuperar o status divino de que todos somos portadores.
A Luz disfarçada de sombra se apresenta na crise para convidar o ser ao processo de cura.
A cura começa a se processar, à medida em que o ser vai ativando sua sensibilidade espiritual e estreitando a conexão consigo mesmo, aproveitando o processo para se depurar e revitalizar sua ligação com a Fonte.
A cura vai surgindo à medida em que as partes fragmentadas espalhadas são integradas, unificadas na Luz que já está e sempre esteve no interior de cada um.
À medida em que este movimento para o centro vai sendo desenvolvido, à medida em que o ser vai passando a viver pelos valores da essência, deixando de dissipar sua energia em supérfluos e ilusões, força e discernimento começam a se expandir em seu interior.
Os próprios feitos e intenções de cada um vão nutrindo-o daquilo que cada um mais precisa e merece (para a sua evolução, não para sua vida física), pois tudo o que o ser irradia retorna a ele multiplicado.

Somos todos mestres evolutivos e como tais, temos o poder de sermos quem somos: Luz e Amor em Manifestação!

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A GRANDE LUTA DO SER HUMANO: VENCER AS SUAS HUMANIDADES
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vencer suas humanidades 6

sexta-feira, 9 de maio de 2014

vencer suas humanidades 4
‘CONCENTRAÇÃO’  . ANTÍDOTO PARA A ALIENAÇÃO DE SI

A prisão às próprias humanidades aliena o ser de si mesmo, de sua força, de seu poder de criação. E o coloca no lugar passivo de ‘reagente’, aquele que apenas reage aos estímulos ilusórios do dia a dia.
Ao manter sua atenção presa em determinada situação do cotidiano, discordando dela, concordando com ela, achando meios para solucioná-la ou achando meios para aproveitá-la, o ser se distrai de si.
E assim ativa o mecanismo de alienação de si. Perde contato com a força que pode lhe dar toda a Força, Discernimento e Poder para criar a sua realidade numa tônica mais harmoniosa e pacífica.
Portanto, este é o convite, esta é a convocação: ‘voltar os holofotes para dentro de si’; reconhecer suas partes (pensamentos, sentimentos, interesses, relações...) que estão dispersas em interesses ilusórios do mundo externo, gastando sua energia e  distraindo-o de si; e concentrar-se em si próprio.
E ai surge a questão; ‘como exercitar a concentração num mundo tão dispersivo como o nosso’? A todo momento, uma enxurrada de estímulos e ditas ‘emergências’ poluem nossa atmosfera mental e nos convocam para agirmos atabalhoadamente sobre elas.
Consciência sempre é a chave. Consciência é percepção, é atenção. Em tudo. Nos encontros e desencontros, nos entretenimentos, nos trabalho profissional, nas relações, em tudo onde o ser colocar o seu interesse, a sua atenção, o discernimento é o agente que permite ao ser não se deixar tomar e se dispersar. (veja o exemplodo boneco de alcatrão).
Ou, ao menos, quanto mais o ser se exercita em colocar consciência no que vivencia, mais rapidamente sua percepção pode trazer à tona o mecanismo que está agindo por detrás, para minimizar o seu impacto. E o seu estrago.
O desenvolvimento deste contato consigo, desta intimidade com seus mecanismos de ação e reação, que permitem ao ser discernir sobre quão alienado de si ele está em cada circunstância que vivencia, vai gradativamente, como sempre, de passinho em passinho, possibilitando o aparecimento e o crescimento de um grau maior de  concentração.
E exercitando a concentração, o ser vem entendendo que concentração é centramento, é estar centrado no eixo primordial que é a própria Força Superior em si.

Portanto, manter o centro é reconhecer que há um poder maior que rege todas as coisas, que é inteligente, justo e amoroso; e permitir a ele atuar em si, através de si, na manifestação em si próprio _  na sua vida, no seu mundo, nas suas relações, em tudo o que pensa, sente, fala e faz _ a sua perfeita inteligência, justiça e amor.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

vencer suas humanidades 3
POR QUE O SER HUMANO SE ENFRAQUECE QUANDO ENTRA NUMA MARÉ ONDE AS COISAS ‘NÃO DÃO CERTO’?

Por que o ser se enfraquece quando repetida e sequencialmente sente que as coisas ‘não dão certo’? Será que o mundo está contra ele? Será que tudo está errado? Será que ‘atirou pedra na cruz’? Por que, quando entra numa maré dessas, o ser começa a sentir-se o ‘último dos moicanos’, o rejeitado, o esquecido dos deuses?
Quando ‘as coisas’ acontecem do jeitinho que ele quer, o ser sente-se forte, alimentado; como se das próprias ‘coisas’ adviesse o poder que o fortalece.
Porém, quando entra numa fase quando repetida e continuadamente ‘as coisas’ não acontecem como ele quer, o ser sente-se enfraquecido, desvalido, abandonado... Este sentimento tem o poder de se auto-alimentar, instigando o ser cada vez mais a manter-se e a aprofundar-se nele. Como numa areia movediça.
Por que?
Porque ele concede poder às ‘coisas’ e coloca toda sua força nelas. Entendendo como ‘coisas’, as coisas mesmo e também as circunstâncias, as relações, os fatos da vida.
Vive ‘embolado’ nestas ‘coisas’, como se estivesse numa tsunami, que o faz rolar e rolar...levanta e afunda nos próprios sentimentos e pressupostos criados pela sua própria mente, que nublam o seu discernimento.
Como sair disto?
Como sair desta onda que quanto mais rola, mais prende na comoção e na turbulência?
Como manter a sua força diante de qualquer circunstância?
Mais uma vez a consciência! Colocar consciência é a solução. Para perceber qual mecanismo está operando. E isolá-lo do barulho das emoções. Apurando a percepção, o exame e a compreensão, o mecanismo que está agindo naquele momento pode ser revelado. E só esta compreensão pode, gradativamente, de passinho em passinho, vir conduzindo o ser à libertação do sentimento que o sufoca.
Neste caso em estudo, quando o ser percebe que enfraquece, perde força, quando se sente contrariado porque a vida propõe algo oposto àquilo que está previsto na sua mente, ele começa o trabalho de desmascarar o mecanismo que o aprisiona.
Começa então a perceber, com consciência, o grau de poder que ele mesmo concede a ‘coisas’ muitas vezes tão banais e que condicionam a sua serenidade.
e Começa a se perguntar : e se ele não concedesse todo este poder a estas coisas? Ou seja, se ele aceitar cada circunstância apenas como algo a ser resolvido, se possível for, da forma como ele planejou? e caso contrário, se não for da forma como ele quer, poderia ele aceitar o próprio encaminhamento da circunstância já traz em si a nova solução?
A vida sempre soluciona!
Portanto não há o que espernear e se revoltar. Apenas é a vida solucionando do jeito dela.
Reconhecer que o encaminhamento de uma circunstância pode ser a solução que a vida está trazendo.
E aí... é seguir...para o próximo assunto:  P R Ó ÓÓ XX XI I I M M O!
Não ficar preso, amarrado, remoendo, mas seguir o fluxo da própria vida.
Entender este mecanismo já começa a trazer mais Serenidade. Paz e Serenidade. Estas qualidades são essenciais na luta do ser contra suas próprias humanidades. Paz e Serenidade que são expandidas no ser, à medida em que ele conduz a si próprio ‘para fora das coisas’. Para poder vê-las com mais clareza, deixando que a vida conduza e traga a solução como ela sempre faz.

Este é o objetivo da vida: propor a prova e ver como nós nos saimos. Só para conduzir, a seguir, do jeito que ela conduziria de qualquer forma, independente do nosso querer ou do nosso fazer!!

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A GRANDE LUTA DO SER HUMANO: VENCER AS SUAS HUMANIDADES
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domingo, 4 de maio de 2014

vencer suas humanidades 2
FIRMEZA E DETERMINAÇÃO .
na grande luta do ser humano contra suas próprias humanidades
Lutar contra suas próprias humanidades não quer dizer lutar contra o sistema humano. Mas sim lutar contra a expressão da própria mente que é ligada ao sistema humano.
Portanto lutar contra suas próprias humanidades, é lutar contra si próprio. Não para mudar o mundo, não para mudar o que se passa na própria mente, mas para mudar a forma de se relacionar com aquilo que a mente cria.

Ou seja, se não é possível deixar de ter convicções, verdades, idéias, pelo menos é possível não querer impor a própria verdade aos outros.
Para isso é preciso lutar contra si próprio, não contra o mundo em sua totalidade. Lutar contra a forma como a própria mente trabalha tanto na questão do querer ganhar, quanto na questão das próprias verdades. São tópicos que constantemente estão presentes como âncoras, fazendo o papel de fixar cada vez mais o ser em suas humanidades, dificultando o levantar vôo rumo à consciência mais elevada.

Compreender que os valores humanos divergem dos valores espirituais. A ‘santidade’ de alguma coisa neste mundo é decretada a partir do ganhar já. É esta mudança de ponto de vista que o ser que pretende se libertar de suas humanidades é convidado a se libertar. Agir sobre si mesmo, firmando seu viver num código de valores espirituais e não humano, não pretendendo mudar os outros, é a forma mais eficiente de lutar contra o sistema humano.

FIRMEZA E DETERMINAÇÃO PARA VENCER A INÉRCIA

Aquele que pretende realizar o trabalho sobre si no sentido de se libertar de suas humanidades, precisa optar por fazer este trabalho, e estar disposto a dedicar sua atenção de forma mais consciente sobre si mesmo, no sentido de identificar com clareza a que código de valores ele vem servindo nas diversas decisões que é levado a tomar no seu dia a dia.

Portanto, há que se vencer uma inércia que conduz a manada passivamente para uma forma única de sentir e pensar. E se questionar: o que está por detrás disto? Qual o valor essencial contido neste acontecimento que estou vivenciando?

Para iniciar este trabalho é necessário, firmeza e determinação, coragem e confiança. Este é o começo para vencer a preguiça, o descaso consigo mesmo na identificação de sua originalidade.

Estes atributos precisam ser trabalhados para que possam ser encontrados dentro de si e possam crescer ativamente, e assim possam se manifestar no mundo exterior. Para isto _ bem como para tudo o que se deseja fazer crescer _ é preciso dedicar atenção. Tornar-se mais constante e aplicado no estudo de seus mecanismos de ação em si.

Porque senão o ser se dispersa pelos apelos ilusórios do mundo externo e fragmenta a força que poderia auxiliá-lo neste processo. Portanto, é preciso concentrar. Recolher estas partes fragmentadas do próprio ser, que ficam espalhadas em diversas situações insignificantes do dia a dia e integrá-las em si. Para haver força suficiente para o trabalho se iniciar...e prosseguir.

Firmeza e determinação. Diante de tudo o que surge na vida do ser para ser vivido. Firmeza e determinação. Coragem e a confiança .

Sem adjetivar, sem qualificar, sem querer encontrar ‘culpados’, ater-se aos fatos presente no agora, com firmeza nas decisões. Firmeza e Clareza no posicionamento diante de todas as batalhas que cotidianamente o ser é obrigado a se confrontar.

Mas importante! Firmeza é Amor. Assim como todos os instrumentos para se lutar contra as próprias humanidades, tudo é Amor. E o ser não deverá perder em nenhum momento, sob pretexto da firmeza, a serenidade em seu coração.

Jamais deve quebrar o caniço rachado, alegando para isto firmeza. Mas restituir, com firmeza e determinação, a vida ao caniço. Ou seja, para aquele que se propõe a expandir em si a Firmeza e a Determinação_ no sentido de que estes atributos contribuam para que aprenda a viver pelos valores da essência e não da forma_ sua intenção, expressa em suas palavras e seus gestos, deverá ser sempre de construção. 

Firmeza Amorosa. Que é a boa disposição para a ação, a boa vontade para harmonização de si consigo mesmo e com suas circunstâncias.

Evidenciar que tem colunas e vértebras e que elas são o seu próprio Amor. E que por isto, não se deixa iludir pelas criações humanas.

Para confirmar é preciso experimentar na própria vida.

E o tempo para começar este trabalho, para aquele que assim o deseja, é já!

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vencer suas humanidades 1