A
JORNADA DA CONSCIÊNCIA
pelo TARÔ
A consciência é o sonho
mais profundo e permanente do inconsciente.
Jung dava grande valor a todos os caminhos não racionais ao longo dos
quais o homem tentou explorar o mistério da vida e estimular o seu conhecimento
consciente. Interessou-se pela significação do TARÔ e reconheceu que ele tinha
sua origem em padrões profundos do
inconsciente coletivo.
Os Trunfos, ou seja, as cartas do TARÔ, podem ser
encarados como uma representação das experiência típicas pelas quais o herói
caminha na sua ‘rota luminar’, da auto-compreensão, da auto-consciência.
Os chamados Arcanos
Maiores constituem-se em 22 arquétipos. Contam uma histórica simbólica. Todo
material simbólico deriva de um nível de experiência humana comum a toda
humanidade. Pessoas de todas as idades e culturas têm sonhado, historiado e
cantado acerca da Mãe, do Pai, do Enamorado, do Herói, do Mago, do Louco, do
Diabo, do Salvador, do Velho Sábio arquetípicos.
Pela
confrontação dos arquétipos e pela relativa liberação de sua compulsão,
tornamo-nos cada vez mais capazes de respondermos à vida de maneira individual,
libertando-nos da necessidade de seguir cegamente os padrões impostos pelo
mundo e de seguirmos cegamente nossas próprias reações inconscientes.
Quando um ser humano
adquire determinado grau de autopercepção, é capaz de fazer escolhas diferentes
das da multidão e de expressar-se de um jeito só seu, percebendo-se como
expressão única da divindade.
Seguir o Herói (que somos
nós mesmos) em sua jornada, nos possibilita partilharmos suas experiências e
começarmos a compreender que quanto menos consciência o ser humano tiver das
forças arquetípicas, tanto maior poder elas terão para governar-lhe a vida.
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