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sábado, 13 de dezembro de 2014

A BRINCADEIRA É A SEGUINTE: PERDER A PAZ  ou MANTER A PAZ
Este é o jogo da vida.

Encarnamos para brincar disto... Não importa o contexto, as circunstâncias, os envolvidos...não importa se no trabalho...se na casa... não importa onde... não importa se  nas relações consigo ou nas relações com os outros...é só disto que temos que brincar... aprendermos a manter a paz e a serenidade diante do que quer que seja...

É possível isto?

O propósito da encarnação é nos permitir ‘assistirmos’ à nossa vida em paz e serenidade, nos mantermos em harmonia conosco mesmos e com o mundo.

Se é este o trabalho... cabe a cada um fazer a sua lição...e tentar ainda que minimamente entender este mecanismo e colocar em prática o seu exercício harmônico...

Como seria isto?

O mundo externo a todo instante propõe a discórdia, o desafio, a vicissitude...

Estejamos nós onde estivermos, no meio do ‘buchicho’... ou bem quietinhos...as vezes bem isolados...não importa....a vida acha um jeito de propor algo queira nos incomodar...nos tirar de nosso estado interno de paz  e tranquilidade...

Não é assim? O conflito não é o estado natural da vida?

E diante disso o que podemos fazer?

Das duas uma...

ou acreditamos na proposta que a vida está apresentando para ser vivida, como sendo uma proposta de discórdia e mergulhamos nela de cabeça, respondendo a ela na mesma moeda de vibração de discórdia que ela propõe...

ou acreditamos nela entendendo-a como um impulso natural da vida...um estímulo...para encontrarmos dentro de nós mesmos as condições para respondermos a ela em paz e serenidade...

se acreditamos nesta proposta como sendo uma proposta de discórdia...imediatamente respondemos a ela como joguetes e no mesmo instante acabamos com nosso estado de espírito de paz e serenidade....na busca de solucioná-la, nos prendemos a um estado de angustia...de ansiedade... de medo... de raiva... de mágoa... nos limitamos e nos aprisionamos no que parece ser o conflito...pretendendo tirar dele mesmo a solução...sem considerarmos que dele mesmo só sai mais dele mesmo...
e assim vai num crescente...
alinhamos nosso mundo interno a esta proposta externa e navegamos nela como se verdadeira fosse...na tentativa de resolver a situação, entregamos a ela toda a nossa energia...e  quanto mais nos prendemos a ela...mais nossa mente recebe a atenção e o alimento para gerar outras possibilidades de mais aflição e  desespero...nublando a capacidade de discernimento e de resgate da serenidade...

mas, por outro lado, se acreditamos na proposta do conflito como sendo um impulso natural da vida...um estimulo...para encontrarmos dentro de nós mesmos as condições para respondermos a ela em paz e serenidade...
imediatamente compreendemos que ela é uma ‘aparente’ proposta de discórdia, uma proposta ‘ilusória’... que está apenas fazendo o seu papel no jogo da vida... no sentido de nos propor o desafio...só para nos impulsionar a mantermos um estado de paz e serenidade apesar da existência do desafio... inclusive com a existência do desafio...

este é o trabalho! 

não nos assustarmos...não nos intimidarmos...não nos amedrontarmos pelo ‘bicho monstro’ que o desafio aparenta ser...na imagem de eventuais perdas materiais...perdas afetivas...perdas de reconhecimento... medo de sofrer...medo da critica...medo da infâmia...medo da doença...medo da morte...
mas imediatamente ‘voltarmos os holofotes para dentro de nós mesmos’... para o único lugar onde ‘sempre’ está e estará a solução para todas as questões...

porque ‘voltarmos os holofotes para dentro de nós mesmos’, nos permite na mesma hora, não nos ligarmos à pretensa proposta de conflito...
mas  ligarmos nossa atenção a outra coisa...
a uma força encontrada dentro de nós mesmos...

onde ligamos nossa atenção é ai que estamos... e permanecemos grudados...

a compreensão, a consciência deste mecanismo altera a maneira como nos sentimos diante dele...

esta é a chave...não fixarmos nossa atenção e não entregarmos nossa energia para o que ‘aparentemente’ está ocorrendo...o que quer que seja...
mas retirarmos nossa atenção do ocorrido e colocarmos nossa atenção...nossa força e nossa luz para dentro de nós mesmos...

onde encontramos a perfeição que somos em essência...
é esta a força e este é o poder que encontramos dentro de nós mesmos...a perfeição...pois tudo o que a vida nos concede é afim conosco mesmos...é mais do que já há em nós mesmos...portanto é o perfeito...o mais inteligente...o mais justo...o mais amoroso ...para nosso crescimento interno...

e  a nossa comunhão... a nossa integração... a nossa unificação com este poder interior...é o que nos permite nos mantermos em paz e serenidade...

a solução...o encaminhamento... que dermos para o tal conflito proposto pela vida...qualquer que seja... não importa...ele, o conflito é apenas um instrumento para nos testar ou 'tentar' a perder a paz ou manter a paz!

A fé, a confiança, a entrega a este mecanismo de nos mantermos em paz, vai nos permitindo cada vez mais conhecê-lo melhor...e aplicá-lo melhor em nosso dia a dia... de maneira a nos conceder de nós a nós  mesmos a liberdade interna...que dissolve toda prisão em qualquer desafio...e nos permite estar na verdadeira relação de harmonia com tudo o que há...

É possível isto?




“a faca não corta... o fogo não queima... o frio não congela...nenhuma pancada bate no espírito”

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