O objetivo
da vida é o amor incondicional, é encontrar a plenitude se integrando a Deus. A
cada dia temos a chance de amar a Deus acima de todas as coisas, ou ir contra,
amando as coisas do mundo e nos revoltando com as situações do cotidiano.
O amor
incondicional é ainda incompreensível para o ser humanizado, nosso amor é
apegado. Mas ele pode ser conquistado pela busca da paz interior, pela mudança
de foco e compreensão da vida, pela tolerância às ações humanas, pelo sentimento
de igualdade _ dando ao outro o direito de ser quem é e se expressar de acordo
com sua verdade. Enfim, o amor incondicional pode se manifestar através da
felicidade diária.
Então, que cada um venha aproveitando ao máximo a sua
vida!
Na visão materialista, aproveitar a vida é se
divertir, é ter dinheiro, amores, prazeres...
E para aquele que se considera espiritualista, como
seria aproveitar a vida ao máximo?
Aproveitar a vida _ dentro da ótica do espírito _ é
aproveitar a oportunidade de sua encarnação, para fazer o único trabalho que
precisa ser feito: aproximar-se de Deus.
E como pode se dar este
aproximar-se de Deus?
Trabalhando para
abandonarmos a nossa humanidade, negando a nossa materialidade, e assim, como
consequência, sem caminharmos diretamente para Deus, chegarmos em Deus...
Didaticamente podemos
nos lembrar das 4 âncoras que nos prendem à materialidade. Colocando consciência a cada aprisionamento
que percebermos, podemos modificá-lo. E podemos viver a prova que a vida nos
apresentar, em harmonia, em paz e serenidade consigo e com o mundo.
Libertarmo-nos das
âncoras. E permanecendo acima do ‘eu gosto’, do ‘eu não gosto’, do ‘eu quero’,
do ‘eu não quero’, sermos felizes mesmo assim.
É possível isto?
Depende de nós optarmos
por...
Depende de nós termos a
ousadia de dizer sim. E trabalharmos 24h por dia com a consciência da
responsabilidade deste trabalho...
Depende de nós compreendermos
que para se chegar à perfeição, o espírito tem que passar pela vida encarnada.
E a vida encarnada é vicissitude, é composta de altos e baixos, de alegrias e
tristezas, de sofrimento e de felicidade. Esta é a natureza natural da
vida. Então, a expiação do espirito para chegar à perfeição é passar pelas
vicissitudes da vida.
Pretender que a vida
seja diferente do que a sua natureza natural, ou seja, pretender que nela só
estejam presentes as coisas consideradas ‘boas’ (saúde, riqueza, felicidade,
amor, sucesso, vitória, reconhecimento) é pelo menos, atentar contra
a própria natureza da vida.
Então há que se entender
a vida como ela é: vicissitude trazida por Deus para propiciar
ao espirito a chegada à perfeição, para propiciar a oportunidade de cada um de
nós provarmos nosso amor a Deus, passando pela vicissitude, em paz e harmonia,
sem ranger de dentes...
Entendendo que Deus é a
causa primária de todas as coisas que nos acontecem e portanto, é a causa de
toda vicissitude....
E mais, tendo a
consciência de que Ele é a inteligência suprema, a justiça perfeita
e o amor sublime. Inteligência Suprema que é capaz de analisar
perfeitamente tudo o que se passa no universo e o resultado dessa
análise é a Verdade Pura, Justiça Perfeita que dá a cada um
segundo suas obras e Amor Sublime que permite a cada um sempre
uma nova oportunidade de elevação.
É se entregar na confiança.... E olhar pelo ‘olho
do espírito’! Todos estão convidados.
E o próprio trabalho, continuado, consciente, vai,
pela chamada ‘teoria da acumulação’, conforme falamos em nossa reunião, vai enchendo
a eclusa do canal, permitindo que o navio saia ‘naturalmente’ do outro lado, quando o nível
da água se igualar...quando o ser estiver saturado de determinado atributo pré-
requisitado, a passagem para outro nível de consciência é natural e automática.
Portanto, é só fazer o trabalho pequenininho, no
dia a dia, sem pretensão. E nem intenção.
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