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domingo, 30 de dezembro de 2012


A NATUREZA HUMANA 

 Como conceituado pelo ‘amigo espiritual Joaquim’ no Espiritualismo Ecumênico Universal (www.meeu.com.br) as bases da natureza humana podem ser apresentadas da seguinte forma:

1.    A primeira base ou comportamento que norteia a vida e gera os desejos do ser humanizado é o materialismo.O espírito quando encarnado é sempre materialista por essência. Mesmo aqueles que buscam a Deus, na verdade ainda almejam o bem material. Já o espírito norteia a sua interatividade com base no espiritual.

Esperar viver aquilo que se quer: isto é materialismo. Mesmo que o desejo seja voltado para as coisas divinas, quando existe o contentamento de ter realizado o que era desejado, o ser humanizado vive a sua natureza humana e não a espiritual. Sonhar em realizar os desejos, não importa quais sejam, é viver a partir da natureza humana.

Portanto, quem quer viver a sua natureza espiritual precisa reformar-se. Precisa deixar de sonhar conseguir realizar seus desejos para viver a felicidade e vivenciá-la sempre, mesmo que o sonho não seja alcançado.

2.    O segundo aspecto da natureza humana é que ela age sempre guiada por regras e normas, prefere seguir padrões ditados. Mesmo que a busca seja pela coisa espiritual, a natureza humana segue regras e normas humanas, padrões materiais.

Alguns imaginam uma rosa, outros uma luz que desce do céu, outra corrente ainda prega que seja necessário focalizar determinado chacra. Isto é prender-se a regras e normas, padrões humanos, pois eu pergunto: e quando não houver mais corpo, mais formas, mais chacras como farão para existir no Universo?

Além do mais este padrão é ditado por alguém que experimentou individualmente e, para ele, deu certo. Mas, quantos não conseguem justamente porque querem copiar o padrão individual do outro e não sabem que é por este motivo?

No mundo espiritual não existem padrões e regras porque não existe individualismo, ou seja, cada um experimenta a sua individualidade pelo seu caminho. Apenas uma coisa existe no Universo e ela é genérica: o Amor.

Só o amor é comum a todos os espíritos e, por conseguinte o amar. Portanto, para se viver a natureza espiritual é preciso ligar-se sempre ao amor e não a regras de comportamento.

3.    A terceira característica diferente entre as naturezas é que a humana é individualista enquanto que a espiritual é universalista. A natureza humana está sempre buscando o seu bem individual enquanto que a espiritual está sempre buscando viver para o próximo, para servir o próximo sem intencionalidade alguma.

A natureza espiritualista é completamente livre de paixões individualizadas e, portanto, sem desejos a serem satisfeitos. O único objetivo da natureza espiritualista é servir incondicionalmente ao próximo.

Já a natureza humana é apegada a paixões que geram vontades. Ela não consegue lidar com os elementos da existência carnal sem gerar uma paixão individual. Mesmo no tocante ao relacionamento com as coisas divinas, a natureza humana está sempre pensando em si primeiro.

Diz Joaquim: por exemplo, vocês vieram aqui para evoluírem, para adquirirem conhecimento para a sua evolução ou para servirem ao próximo? Claro que foi para si, para ganhar. É este egoísmo de querer para si, mesmo que seja a elevação espiritual que caracteriza a natureza humana.

Aquele que vivesse na essência espiritual viria aqui sem planejar, sem desejar, mas porque Deus o trouxe. Estaria aqui participando desta conversa com a consciência amorosa, ou seja, emanando amor e não prestando atenção nas regras e normas para sua evolução. Enquanto aqui permanecesse não esperaria receber nada, mas estaria sempre voltado a expandir o amor para servir ao próximo.

O que a característica humana deseja é contrário ao que a característica espiritual quer. Esta constatação precisa ficar bem clara para aqueles que pretendem realizar a elevação espiritual, pois não adianta se buscar a vida espiritual na natureza humana, ou seja, com prazer, com regras e normas e com individualismo. É preciso buscá-la com a natureza espiritual: com o espiritualismo, que se traduz pela felicidade incondicional, que é fruto da consciência amorosa da ação, e pelo universalismo, se doar ao próximo.

Resumindo para deixar bem clara esta questão da busca da elevação espiritual: mais uma vez, não se trata do que se faz, mas de como se faz, para que se faz. O ato, a ação, não é por si só atributo de elevação ou não. O que pode ser considerado como atributo de elevação espiritual é a base da ação: a intencionalidade com que se vivencia cada acontecimento da existência.

Por isso, não importa se você passa o dia inteiro “rezando ajoelhado no milho” ou se freqüenta regularmente um local de ligação com Deus; se não tiver como fundamentos da sua existência o espiritualismo, a consciência amorosa e o universalismo nada foi realizado.
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