A NATUREZA HUMANA
Como conceituado
pelo ‘amigo espiritual Joaquim’ no Espiritualismo Ecumênico Universal (www.meeu.com.br) as bases da natureza humana podem ser apresentadas da seguinte forma:
1. A primeira base ou comportamento que norteia a vida
e gera os desejos do ser humanizado é o materialismo.O espírito quando
encarnado é sempre materialista por essência. Mesmo aqueles que buscam a Deus,
na verdade ainda almejam o bem material. Já o espírito norteia a sua
interatividade com base no espiritual.
Esperar viver aquilo que se quer: isto é materialismo. Mesmo que o
desejo seja voltado para as coisas divinas, quando existe o contentamento de
ter realizado o que era desejado, o ser humanizado vive a sua natureza humana e
não a espiritual. Sonhar em realizar os desejos, não importa quais sejam, é
viver a partir da natureza humana.
Portanto, quem quer viver a sua natureza espiritual precisa reformar-se.
Precisa deixar de sonhar conseguir realizar seus desejos para viver a
felicidade e vivenciá-la sempre, mesmo que o sonho não seja alcançado.
2. O segundo aspecto da natureza humana é que ela age
sempre guiada por regras e normas, prefere seguir
padrões ditados. Mesmo que a busca
seja pela coisa espiritual, a natureza humana segue regras e normas humanas,
padrões materiais.
Alguns imaginam uma
rosa, outros uma luz que desce do céu, outra corrente ainda prega que seja
necessário focalizar determinado chacra. Isto é prender-se a regras e normas,
padrões humanos, pois eu pergunto: e quando não houver mais corpo, mais formas,
mais chacras como farão para existir no Universo?
Além do mais este padrão é ditado por alguém que experimentou individualmente e, para ele, deu certo. Mas, quantos não conseguem justamente porque querem copiar o padrão individual do outro e não sabem que é por este motivo?
No mundo espiritual
não existem padrões e regras porque não existe individualismo, ou seja, cada um
experimenta a sua individualidade pelo seu caminho. Apenas uma coisa existe no
Universo e ela é genérica: o Amor.
Só o amor é comum a todos os espíritos e, por conseguinte o amar.
Portanto, para se viver a natureza espiritual é preciso ligar-se sempre ao amor
e não a regras de comportamento.
3. A terceira característica diferente entre as
naturezas é que a humana é individualista enquanto que a espiritual é
universalista. A natureza humana está sempre buscando o seu bem individual
enquanto que a espiritual está sempre buscando viver para o próximo, para
servir o próximo sem intencionalidade alguma.
A natureza
espiritualista é completamente livre de paixões individualizadas e, portanto,
sem desejos a serem satisfeitos. O único objetivo da natureza espiritualista é
servir incondicionalmente ao próximo.
Já a natureza humana é apegada a paixões que geram vontades. Ela não consegue lidar com os elementos da existência carnal sem gerar uma paixão individual. Mesmo no tocante ao relacionamento com as coisas divinas, a natureza humana está sempre pensando em si primeiro.
Diz Joaquim: por exemplo, vocês vieram aqui para evoluírem, para adquirirem conhecimento para a sua evolução ou para servirem ao próximo? Claro que foi para si, para ganhar. É este egoísmo de querer para si, mesmo que seja a elevação espiritual que caracteriza a natureza humana.
Aquele que vivesse na essência espiritual viria aqui sem planejar, sem desejar, mas porque Deus o trouxe. Estaria aqui participando desta conversa com a consciência amorosa, ou seja, emanando amor e não prestando atenção nas regras e normas para sua evolução. Enquanto aqui permanecesse não esperaria receber nada, mas estaria sempre voltado a expandir o amor para servir ao próximo.
O que a característica humana deseja é contrário ao que a característica espiritual quer. Esta constatação precisa ficar bem clara para aqueles que pretendem realizar a elevação espiritual, pois não adianta se buscar a vida espiritual na natureza humana, ou seja, com prazer, com regras e normas e com individualismo. É preciso buscá-la com a natureza espiritual: com o espiritualismo, que se traduz pela felicidade incondicional, que é fruto da consciência amorosa da ação, e pelo universalismo, se doar ao próximo.
Resumindo
para deixar bem clara esta questão da busca da elevação espiritual: mais uma
vez, não se trata do que se faz, mas de como
se faz, para que se faz. O ato,
a ação, não é por si só atributo de elevação ou não. O que pode ser considerado
como atributo de elevação espiritual é a base da ação: a intencionalidade com que se vivencia cada acontecimento da existência.
Por isso, não importa se você passa o dia inteiro “rezando ajoelhado no milho”
ou se freqüenta regularmente um local de ligação com Deus; se não tiver como
fundamentos da sua existência o espiritualismo, a consciência amorosa e o
universalismo nada foi realizado.
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