A INTENCIONALIDADE
Viver a vida sem intencionalidade é viver sem anexar à vida, uma paixão,
uma qualificação. É estar perfeitamente sintonizado com o momento que se está
vivendo, no agora. Sem julgar, criticar, avaliar, nem ter interesse que seja
desta ou daquela forma. A ioga perfeita, a união, a universalização só pode
acontecer assim, quando o ser humano vivencia a ação sem intenção.
’Estou fazendo porque estou
fazendo';
'Não estou
fazendo porque gosto, porque quero' ou
'Não estou
fazendo porque não gosto, porque não quero'.
Não importa o que o ser humano está fazendo. O que importa é que ele
está
fazendo aquilo. Isso é uma verdade fria. Se desta ação ele tirou um lucro próprio, seja ele positivo ou negativo, seja um prazer ou a culpa, não importa, porque está tudo certo.
fazendo aquilo. Isso é uma verdade fria. Se desta ação ele tirou um lucro próprio, seja ele positivo ou negativo, seja um prazer ou a culpa, não importa, porque está tudo certo.
O homem
não pode fugir das ações pré-programadas para a sua existência. Não pode negar a praticar os atos que estejam
escritos no livro de sua vida. Esta compreensão leva a entender que as pessoas
não fazem e nem podem fazer nada errado. Ninguém jamais poderá deixar de fazer
aquilo que esteja fazendo ou que fez. Isso porque quando alguém age,
está sempre cumprindo a determinação de Deus para aquela ação.
Agora, ao fazer a ação, o ser humano pode anexar a ela uma paixão, positiva ou negativa. Paixão positiva é o prazer: /’eu gostei' do
que fiz'/, /’eu queria fazer isso'/, /’eu fiz o que acho certo'/, /’eu fiz
o que eu acho bonito’/, /’eu estou me sentindo bem porque fiz aquilo'/. A paixão
negativa é a culpa: /’eu não devia ter feito aquilo'/, /’eu não gostei do
que fiz'/, /’eu acho que aquilo não deveria ter sido feito’/.
Todas as duas não levam a Deus, não são caminhos para a
universalidade. Isso porque as duas levam o ser
humano à dependência do seu querer, do seu achar, da sua paixão.
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