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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

ENERGIA
A ENFERMIDADE e a CURA
Yaco Albala

Poderíamos dizer que a enfermidade é o trânsito anormal entre a vida do espírito e a vida da forma. Algo se obstrui neste trânsito e vai formando o gérmen de uma enfermidade, que logo é “expulso” pela enfermidade mesma, uma vez que chega ao plano físico.

Toda enfermidade tem sua causa em uma inibição, em uma obstrução. Para averiguar porque alguém se enfermou, dever-se-ia averiguar qual a causa dessa obstrução. Na medida em que o homem não forneça à célula a energia de que necessita para sobreviver _ e vale este termo_ ele se enferma e isto é um aviso para que o homem interno reconsidere a violação, a obstrução e volte à normalidade da vida, à normalidade do planificado.
Em poucas palavras, a enfermidade tem a elevada missão de sintonizar o ser humano com seu ser interno, tendo como marco de referência o corpo físico.
Toda enfermidade parte da inibição da vida do espírito; logo esta inibição será vista em um determinado veículo, quer dizer que se deve escutar esta inibição para poder restituir a normalidade da vida, que logo será herdada pelas células. Segundo a violência, a agressão que a pessoa tenha recebido, advém o tipo de cura que necessita.

Porém, mais que tudo, a cura depende da profundidade da causa. Se há uma causa superficial e que esta tão somente alojada no corpo físico, a alopatia poderá curá-lo. Porém, se há causas mais profundas, será necessário outro tipo de medicina, que pode trabalhar conjuntamente com a alopatia. E assim podemos chegar às curas mais transcendentes.
Há enfermidades nas quais o paciente deve participar, porque o fim da enfermidade é o começo da transformação do ser humano. E, na medida em que o ser humano possa transformar-se é que irá aliviando ao corpo da mensagem da enfermidade. Aí é onde o ser humano pode realmente transformar-se, pode situar-se em outro nível. Aí é onde pode redimir sua natureza humana. A transformação constitui a “saída para cima”. A energia que sai do corpo físico pode adquirir um simbolismo transcendente e ser captada pela consciência, no modo de sair para cima transformar o ser humano, sem deteriorização dos órgãos. Sem laceração da enfermidade. Vale dizer que se a transformação que vai se produzindo, pode  ir atenuando a virulência da enfermidade.
A enfermidade tem uma finalidade: o que se passa se a pessoa vive de antemão esta finalidade? Evita a enfermidade. E se esta já tiver se apresentado, evita o aspecto lacerante da enfermidade. A transformação da consciência sutiliza a energia. Isto em si é quase a mesma coisa, mas já que a vemos como duas maneiras diferentes, vejamos inclusive aonde pode chegar a estar a defasagem. Quer dizer, na parte energética ou na parte consciencial. Em quase todas as enfermidades há uma defasagem energética. Então há que se ver porque a consciência não pode seguir o curso da condensação de energia. E aí temos uma grande chave. Isto sucede porque a consciência não está na altura da evolução energética.

A CURA . Quatro níveis de cura

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