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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A DOENÇA É UM MESTRE. (extratos) 
Conceição Trucom artigo completo no site DOCE LIMÃO

A saúde plena do homem depende da sua capacidade de perceber afetivamente os desafios da sua existência e interrelação com o universo. E, que as doenças ganham espaço e força quanto mais as percepções sofrem interferências dos desequilíbrios psicoemocionais, ou seja, são imaginárias ou iludidas. E, por essa visão, torna-se evidente que é o espírito que organiza a matéria, e não o físico que cria a essência. Porque afeto, gratidão, bom-humor e harmonia são qualidades 100% espirituais.
O Ser humano é perfeito na sua essência. A experiência evolutiva a ser vivida não precisa necessariamente ser através da doença. Mas, estamos todos aqui na Terra para viver uma experiência de Acordar para o Amor.
Deus tenta o tempo todo nos despertar pelo, e para, o Amor. Mas, como seres humanos, cheios de inconsciências, nos mantemos adormecidos, com cegueiras, problemas para sentir, escutar e adiamos este imprescindível despertar.
Importante lembrar: nós não SOMOS IMPERFEITOS, nós ESTAMOS imperfeitos, densos, viciados, sedados, polarizados e doentes.
Intoxicados pela poluição do mundo moderno, por hábitos, modelos, condicionamentos e a ilusão de que eles são verdadeiros. Em todas as extensões. Precisamos nos voltar para dentro, dialogar com o corpo, que é uma representação física de todo o Ser, e descobrir o que ele está querendo nos comunicar.
Ironicamente, o único propósito da doença é nos avisar. Como uma amiga sincera, ela tem por objetivo purificar e unificar todos os corpos, não se intimidando em apontar os nossos desvios. Mas na visão in-sana do Homem, a doença é uma inimiga que, sem mais delongas, deve ser rapidamente eliminada.
Mas, como entender o significados destes sintomas? Como entender a linguagem do nosso corpo?
Garanto a você que para o intoxicado fica difícil ter lucidez e dialogar com o corpo e a Alma. Em algum momento temos que interferir neste círculo vicioso:
'Estou doente porque estou intoxicado' ou;
'Estou tão intoxicado que não sei como achar o caminho da cura'.
A doença é um mestre porque obriga o doente a parar e refletir: minhas ações estão centradas no afeto ou no medo? Na busca da verdade ou no esconderijo das sedações e ilusões? No silêncio ou no lastimar? Em geral, o doente não é vítima inocente de alguma imperfeição da natureza ou de uma condição insalubre. Ele não pegou uma doença, ele construiu, ainda que inconscientemente (porque iludido), a sua doença. Se, porventura, podemos culpar bactérias ou toxinas que impregnam nosso organismo e ambiente, podemos dizer também que todos os seres, de certa forma, estão expostos aos mesmos agressores e venenos.
Nosso mundo é inteiramente insalubre e, ao mesmo tempo, pleno de luz e harmonia: atraímos (ou percebemos) a insalubridade ou a pureza como reflexo da nossa afetividade e pensamentos. Deixamos entrar aquilo que, conscientes ou não, permitimos. O doente é responsável por sua doença, que é também um mestre. Entenda: a doença não é uma “cruz”, mas a ponta do tanto de aprendizado, amadurecimento e fortalecimento que podem advir dessa experiência. Os sinais (e sintomas), além da manifestação característica de uma determinada doença, são a expressão física dos conflitos internos (psicoemocionais e espirituais) e têm a função de mostrar ao doente as diferentes facetas de seu momento evolutivo.
A vida, frequentemente, coloca-nos em situações aparentemente repetidas para que possamos absorver delas o aprendizado. Enquanto esse aprendizado não for introjetado, seguirá ocorrendo “o mesmo filme”. Sintomas, portanto, são partes da sombra da nossa consciência (e caos do inconsciente) agora sob holofotes. A doença é uma verdadeira chamada para a transformação, a cura, o crescer, a expansão da consciência.
Quando essa dormência torna-se perigosa à evolução, surge a doença que, por meio dos seus sintomas, pretende apenas nos despertar: caia na real. A cura verdadeira nunca virá de fora. Estamos permanentemente diante do resgate da consciência. Todos os desequilíbrios são efeitos da inconsciência que não foi inspirada para o consciente. A cura da doença não está nos remédios, mas sim na sintonia com seu ser, seu espírito que deseja evolução. Para que a cura aconteça, use a doença como um mestre. Trata-se da grande tarefa do despertar da nossa identificação com o mundo da forma: o corpo adoece para avisar que nossa parte não visível está sendo usada sem a ajuda da Alma, sem buscar a inspiração, o amparo, o amor, a luz da Criação
Para sair deste círculo vicioso e discernir o que é "sano" há que se fazer uma faxina. Desintoxicar-se.
Precisamos dos nossos 5 sistemas excretores a pleno vapor para nos ajudar. 
A maior parte das inflamações e infecções são esforços do organismo para se livrar das substâncias nocivas que se depositam nas suas células e nos espaços intercelulares.
Alergias, intoxicações, fungos, vírus e bactérias não são agressores externos que atacam o organismo "por acaso". Seu papel é super útil, desde que os mecanismos de auto-defesa do corpo estejam prontos para bloquear e controlar a sua ação.
Que tal começarmos a ser cúmplices do nosso corpo e dialogarmos com ele diariamente? Permitirmos um banho interno diário, que limpa todas as toxinas de todas as partes dele?
Todas as culturas antigas e orientais valorizavam estes rituais de limpeza e desintoxicação para poder intensificar os trabalhos de evolução, de purificação, o alinhamento com as frequências de sanidade e lucidez.
Para estas mesmas culturas, quando alguém é acometido de algum mal ou doença, a pessoa se sente grata, pois as manifestações físicas lembram que é um momento especial para a realização de uma introspecção e auto-análise. É hora de saber se o que está acontecendo tem origem psicológica, emocional ou física (ou todas) e desfazer este padrão.
Trata-se de um momento de reflexão: parar, pensar e repensar a vida. Devemos ser gratos a tudo, inclusive àquela parte do corpo que está se sacrificando para 'ANUNCIAR': existe um freio, uma miséria, um adormecimento, um excesso, ...
O trabalho com a desintoxicação é muito simples, o difícil é despertarmos para a responsabilidade consciente de que devemos deixar sair TUDO o que nos impede de crescer. Para tanto, a doença é um grande mestre.
Não precisamos ficar doentes, mas é através da doença que o corpo clama pela transformação de atitudes destrutivas e crenças do mundo da ilusão.
Não podemos nos "livrar" da doença. Precisamos entendê-la para construir transformações internas e uma possível cura. Precisamos nos aliar ao nosso corpo e "escutar" toda a sua comunicação, jamais emudecê-lo. Esse diálogo com o Mestre é um processo 100% individual.
Quanto mais temos raiva ou desidentificação para com a doença, mais difícil será revertê-la.
Muitas vezes a cura física pode não ser 100% possível, mas a transformação sempre representará a cura emocional/espiritual. O estado de paz e aceitação é na verdade a grande cura.
Muitas pessoas querem rapidamente entender o significado de sua doença, que muitas vezes foi cristalizada ao longo de vários anos de pouca identidade com seu processo de evolução e crescimento. E aí, impotente e vulnerável diante da doença, quer encontrar rapidamente uma fórmula para se "livrar" da doença e dor.
Não penso que seja uma questão matemática do tempo (anos construindo a doença = anos para a cura), mas tenho a certeza que as respostas a este Mestre que é a doença, têm que ser encontradas pelo próprio dono do corpo.
Existem pessoas que não conseguem introjetar (compreender, aceitar, concordar) o diagnóstico. Às vezes por medo, falta de fé ou força de vontade, falta de acreditar em si mesma, radicalismos em idéias, preconceitos e conceitos. A doença passa a ser um ópio para esquecer quem somos, esquecer de nós mesmos e agir fugindo das verdades internas.

Inimigos ocultos – Um poema às doenças . Maurício Santini 

Sofre de reumatismo, Quem percorre os caminhos tortuosos, Quem se destina aos escombros da tristeza, Quem vive tropeçando no egoísmo. 
Sofre de artrite, Quem jamais abre mão, Quem sempre aponta os defeitos dos outros, Quem nunca oferece uma rosa. 
Sofre de bursite, Quem não oferta seu ombro amigo, Quem retesa, permanentemente, os músculos, Quem cuida, excessivamente, das questões alheias. 
Sofre da coluna, Quem nunca se curva diante da vida, Quem carrega o mundo nas costas, Quem não anda com retidão. 
Sofre dos rins, Quem tem medo de enfrentar problemas, Quem não filtra seus ideais, Quem não separa o joio do trigo. 
Sofre de gastrite, Quem vive de paixões avassaladoras, Quem costuma agir na emoção, Quem reage somente com impulsos, Quem sempre chora o leite derramado. 
Sofre de prisão de ventre, Quem aprisiona seus sentidos, Quem detém suas mágoas, Quem endurece em demasia. 
Sofre dos pulmões, Quem se intoxica de raiva e de ódio, Quem sufoca, permanentemente, os outros, Quem não respira aliviado pelo dever cumprido, Quem não muda de ares, Quem não expele os maus fluidos. 
Sofre do coração, Quem guarda ressentimentos, Quem vive do passado; 
Quem não segue as batidas do tempo, Quem não se ama e, portanto, não tem coração para amar alguém. 
Sofre da garganta, Quem fala mal dos outros, Quem vocifera, Quem não solta o verbo, Quem repudia, Quem omite, Quem usa sua espada afiada para ferir outrem, Quem subjuga, Quem reclama o tempo todo, Quem não fala com Deus. 
Sofre do ouvido, Quem prejulga os atos dos outros, Quem não se escuta, Quem costuma escutar a conversa dos outros, Quem ensurdece ao chamado divino. 
Sofre dos olhos, Quem não se enxerga, Quem distorce os fatos, Quem não amplia sua visão, Quem vê tudo em duplo sentido, Quem não quer ver. 
Sofre de distúrbios da mente, Quem mente para si mesmo, Quem não tem o mínimo de lucidez, Quem preza a inconsciência, Quem menospreza a intuição, Quem não vigia seus pensamentos, Quem embota seu canal com a Criação, Quem não se volta para o Universo, Quem vive no mundo da lua, Quem não pensa na vida, Quem vive sonhando, Quem se ilude, Quem alimenta a ilusão dos outros, Quem mascara a realidade, Quem não areja a cabeça, Quem tem cabeça de vento. 
Causa e efeito. Ação e reação. Tudo está intrinsecamente ligado. Tudo se conecta o tempo todo. E assim, sucessivamente, passam os anos sem que o ser humano conheça a si mesmo. 
Somos, certamente, o maior amor das nossas vidas! 
Assim como o nosso maior inimigo é aquele que está oculto e que habita, inexoravelmente, no interior de nós mesmos.
Texto extraído do livro Alimentação Desintoxicante - Conceição Trucom - editora Alaúde.

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