EGO, O TENTADOR... bom, mal? perfeito.
O diabo na Bíblia não é o
mal, a maldade, mas é o tentador, o que gera uma tentação para o espírito.
Todo espírito precisa ter
um tentador; porque sem o tentador não existe a provação.
Tudo o que foi aprendido precisa
ser testado; é preciso que se faça uma prova daquilo que já foi estudado pelo
espirito; é durante estas provas que o espírito(enquanto encarnado) vai
verificar realmente o que já aprendeu !
O diabo, o tentador, é o
ego!
Vencer a tentação é
oferecer justamente o que a situação que se apresenta para ser vivida, não tem!
Ou seja, aquilo que ela pede! Esta é a prova: ver se nos enredamos na ilusão
tentadora que surge com este propósito, de nos enredarmos nela, de nos fazer
ficarmos presos nela como num boneco de alcatrão, ou se conseguimos nos manter
centrados e oferecer à situação aquilo que ela precisa e pede.
Por exemplo: se se
apresenta uma situação de desarmonia, ela pede que seja feito o que? Colocada a
harmonia! É ela, a própria desarmonia que possibilita que a harmonia se apresenta.
Então ela não é má... Ela é perfeita. Ela é a tentadora que oportuniza a presença
da harmonia!
Porque onde já há
harmonia, já há harmonia. Não requer que se coloque harmonia na harmonia.
Já na desarmonia... é tudo
o que ela pede e precisa!
Se surge um
desentendimento, ele pede o que? Que seja colocado o entendimento!
E assim por diante...
Quando surge a prova,
nossa vontade normalmente é correr, é não enfrentar, é deixarmos prá depois....
Mas não adianta adiar, porque ela volta para ser vivida... e vivida em
serenidade.
O ego diz para revidar na
mesma moeda do que está sendo proposto para ser vivido. Diz para fazer valer o
seu saber, o seu querer, propõe a você ganhar de qualquer forma...
Mas ’voltando os holofotes
prá dentro de si’, é possível contactar um campo de discernimento que revela com
mais clareza o que de fato está acontecendo e convida o ser a se exercitar no
enfrentamento consciente do que está.
Quanto mais consciência
viermos tendo, quanto mais centramento no poder de Deus como inteligência suprema,
justiça perfeita, amor sublime, mais recursos internos teremos para estes
embates. Que são cotidianos e que são a razão da nossa encarnação: provar o
grau do nosso espírito e assim vir permitindo a sua evolução.
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