ESTANDO NA ECLUSA
Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para
navios: há duas comportas separando os dois níveis do rio. Quando a embarcação
precisa subir o rio ela entra na eclusa por um lado e permanece na câmara. A
comporta é então fechada e a câmara enchida com água, causando a elevação da
embarcação até que se atinja o nível do reservatório superior. A partir desse momento,
a comporta de cima pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa. Sem
esforço. Como consequência natural, uma vez que os níveis da água se igualaram.
Eclusas são construidas para superar as
diferenças do nivel da água.
Esta metáfora pode ser aplicada também a níveis de
consciência.
Estando na eclusa...é quando o novo estado de consciência ainda não
está pleno. É quando algo ainda não se dá de forma totalmente verdadeira na
ação da pessoa no dia a dia.
Mas sem dúvida, algo já
há!
Algo que vai,
gradativamente, de passinho em passinho, enchendo a eclusa...dando a
condição...fornecendo o solo fértil...para que o navio possa, de forma natural
e consequente, sair do outro lado...
Então há que se ter
consciência do ‘momento de eclusa’ que se vive. E perceber inclusive, que a
vida é uma sucessão destes momentos.
E, se permitir viver seu
aqui e agora em cada eclusa que estiver. Acumulando-se, saturando-se, extraindo sua síntese. Viver, entregue à vida, ‘com cara de
bobo’, ou seja, sem saber de nada... e sem querer saber.
Viver o aqui e agora com
os recursos da consciência viva e atenção.
No tanto faz e tanto fez.
No tanto faz e tanto fez.
Tanto
faz e tanto fez
Se
tenho, se sei , se sou
Tanto
faz e tanto fez
EU
SOU A FELICIDADE!
É possível isto? É se
abrir, conhecer direto e confiar. Com arte e
com ciência!
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