Yaco Albala . áudio seminário 03/10/2000 . (tradução livre Hanna)
“MISSÃO DOS ASHRAMS: POSSIBILITAR QUE AS PÉROLAS DA
EVOLUÇÃO HUMANA SE TRANSFORMEM EM VALORES ETERNOS”
Esta é uma das tantas
disciplinas dos Ashrams. Sobretudo que isto necessita estar muito fundamentado
em duas coisas: a suficiência da mente _ a mente dos seres humanos não tem
suficiência; portanto não pode se valer das lembranças, portanto tem que seguir
experimentando, voltando à experiência, descendendo, descendendo às coisas.
Aqui há dois temas muito implícitos
que são:
1º. A suficiência da mente
2º. O peso específico da realidade do homem _ ou
seja, o que pensa, o que sente. A pessoa quase sempre avalia conceitos ou
avalia emoções, sentimentos, etc, etc, mas não avalia o peso específico do que
pensa ou do que sente.
De acordo com o peso
específico é a sua precipitação e de alguma maneira o que nos leva a
experimentar novamente.
Então parte dos grandes ensinamentos
dos Ashrams será de que o ser humano assim como pode avaliar conceitos,
pensamentos ou o que sente em relação a algo, avalie seu peso específico,
porque isto vai determinar quando voltará a resgatar este ocorrido.
Ou seja, o ser humano que está sujeito a coisas que
pesem, sempre vai voltar a experimentá-las.
Então tem-se que conseguir uma leveza no que pensa ou no
sente. Quanto mais leve seja, mais permanece; até que chega o momento em que se
libera da lei de gravidade e se transforma em eterno.
Dizem que todos os problemas
da imortalidade, da eternidade, se resumem na liberação do peso específico.
Esse grande critério que subjaz na crucificação é uma consciência ingrávida que
não necessita cair, não necessita precipitar-se. Então se libera. A lei da
gravidade não tem incidência sobre esta consciência. Então é livre e eterna
para sempre. Então há duas coisas a se avaliar: a suficiência da mente e o peso
especifico.
É muito importante creio, o
tema da suficiência da mente porque quando a mente se torna suficiente _ e a
pessoa pode supor que isto está se referindo apenas à mente, mas não é assim.
Se o que a pessoa pensa não tiver um valor nutritivo, ela teria que voltar a
extraí-lo da experiência mesma.
Se não pensa em termos de
valores nutritivos, ou seja, se pensa por exemplo na felicidade e não retorna
ou mão recobra ou não reproduz o valor nutritivo da felicidade, isso caiu em
esquecimento, não registra este aspecto. Se sentiu bem, até seu corpo e seus
corpos internos se alimentam do sentir-se bem.
Mas o sentir-se bem é o que
menos pode registrar. Pode registrar instâncias, mas não o valor nutritivo, não
o sentir-se bem! Isso é o mais difícil! Então nos ashrams se vai ilustrar muito
todo este temário.
Creio que quando a mente
mais perto esteja da ‘síntese’, é quando mais pode traduzir-se em ‘valores
eternos’.
Mas ‘valores eternos’
significa ‘alimentar-se apenas da lembrança, como em alguma instância o ser se
alimentou da experiência física, ou seja, usou toda a experiência num alimento,
mas usou toda a experiência.
Hoje tem que trocar este mecanismo
e isso tem que ‘brotar da lembrança’, não da experiência. Se for da experiência
tem que voltar o mundo, ao plano físico. Então não se poderia viver nesses ashrams,
nem o que se consegue teria características eternas.
São eternas quando a pessoa
pode reproduzi-las à vontade ou ser feliz à vontade, pelo simples fato de
recordar as instâncias felizes de sua vida, ou seja, poder alimentar-se em
termos de felicidade para sempre.
Pode alguém recordar e ser
feliz pelo fato de recordar simplesmente? Isso o habilita a viver em um ashram.
O ashram não é uma coisa absoluta.
São ensaios. Estão destinados a vidas superiores que se devem estabelecer na
Terra. Mas são ensaios mais que nada. Não são coisas definitivas. Os ashrams
que o homem pode criar são ensaios tendentes a sintonizar-se com as analogias
que provém dos chakras planetários, que por sua vez provém do sistema solar.
Enfim, é um vasto panorama e uma vastíssima realidade que cada um tem que
começar a comprovar.
A pessoa pode se perguntar o
que faz antes: o que deseja ou o que pesa mais? É o que pesa mais, não o que
deseja. Pode sentir o impulso de fazer algo muito louvável, mas tem algo mais
pesado, mais denso dentro de si. O mais provável é que o primeiro que entre em
manifestação é o mais denso, simplesmente por estar sujeito de outra maneira à
lei da gravidade.
Primeiro que o ser humano
compreenda seus desejos e que logo haverá tempo para realidades muito mais sutis.
Enfim, então os temas seriam
a suficiência da mente e o peso específico dos elementos. Há elementos mentais,
elementos emocionais, é onde mais trabalha o ser humano...
Pergunta:
”Observando o peso
específico de teus desejos que te levam à experimentação por um lado e por outro
começando a nutrir-te da lembrança...as duas coisas podem se dar simultaneamente...mas
já estar como que atenta a estes dois movimentos...e pergunto...se já está
neste processo, onde está o lugar de imaginar? Porque se tenho que imaginar o
peso específico que meus desejam criam, imaginar cria um desejo e imaginar é em
relação ao tempo, ou seja, imagino que vou criar tal coisa....que vou viver uma
vida diferente...não há lembrança...”
Resposta Yaco Albala:
É maravilhosa tua pergunta.
Suponha que você imagina algo e à medida em que o imagina, começa a aprender do
imaginado. O que você imaginou tem peso e irá descender de acordo com o peso
que tenha. Mas se você aprender antes que isto caia, isso não cai. Porque tua
própria aprendizagem o fez subir. Tem-se que ver de onde extrata o imaginado.
Ou seja, imagine algo: como
sentimento tem um peso, como emoção tem um peso, como pensamento tem outro
peso, muito mais sutil. Mas como extrato tem muito mais sutilidade, muito menos
peso.
Quer dizer que algo que a
pessoa pensou, se ela consegue ‘extratá-lo’, ou seja extrair a ‘moral da história’
final do pensado, chegou à dimensão dos extratos.
Quer dizer, ao invés de
cair, sobe e é transformado em extrato. Então começa a vir a leveza da
consciência, ou seja, deixa de ter peso. E por ter menos peso se precipita
menos. E se se precipita menos, a pessoa permanece mais. E se permanece mais,
os valores intuitivos também permanecem mais. E aí começa a finalidade do
eterno. Ou aí começa a se pressentir o que o eterno pode ser.
O home está como se fosse _
no bom sentido da palavra _ condenado pelo peso especifico.
Todo o tema da crucificação
qual é?
Liberar-se da lei da
gravidade.
Quer dizer que toda a
consciência que vai se formando ao longo da existência, finalmente conclui em
não ter nenhum peso específico. Portanto sobe. E continua aprendendo, subindo.
Não tendo referência num plano seja físico, emocional, mental ou da alma....
Não necessita dessas referências...
Então como a pessoa sente
como se fosso o chamado do desejo...Quanto mais pesado é o desejo....O desejo
como que recicla muito mais devido ao seu próprio peso.
Pergunta:
“Se estamos falando da
suficiência da lembrança de um lado e estamos sujeitos ao tempo, é óbvio!
Estamos no tempo e os processos existem no tempo, mas quando....
Resposta Yaco Albala:
Somente os ’extratos’, que são
as idéias...que é como a alam mesma que pode dialogar com o imanifestado...
A qualidade que surge entre
as idéias e o imanifestado é o gênio, é a qualidade do gênio...
Os gênios são extratos que
dialogam com o que não seja manifestado, todavia, os que dialogam com a
originalidade (origem). Esta é a qualidade do gênio. É a particularidade que
tem os extratos, simplesmente isso.
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