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sábado, 22 de dezembro de 2012


PANORAMA ATUAL: 
EM TEMPOS DE MUDANÇAS DE CICLOS

A sociedade moderna mantém os seres humanos através de seus mecanismos de persuasão, estabelecidos pelas ideologias dominantes e pelos dogmas religiosos, prisioneiros de “pseudo-verdades” limitantes e escravizantes. Manipulando as mentes e os corações, tem colocado os homens permanentemente numa posição de dominados, de sujeitos alienados de si mesmos. Pautando-se pela “verdade” imposta por estes mesmos dogmas e ideologias, a humanidade tem aceitado passivamente o que lhes é apresentado sem questionamento nem análise crítica. A grande angústia da humanidade, que sem dúvida conduz aos maiores problemas existenciais da atualidade, é este distanciamento cada vez maior e mais crônico de si mesmo. O indivíduo é estimulado e moldado desde que nasce, a se ocupar de coisas e situações “fora de si mesmo”. E com isto vai, gradativamente, construindo uma vida voltada para questões e preocupações “externas".

A repetição mecânica dos modelos de ser, de pensar, de agir, já cristalizados pela humanidade e desde os primórdios preconizados nos dogmas religiosos, definindo relações de poder e dominação que se espalham para as questões sociais, políticas e econômicas, e a pouca ou nenhuma ênfase dada para a construção de uma capacidade verdadeira de percepção de si mesmo, de auto-observação, de compreensão, de análise, de síntese, faz com que o poder de “crítica” da humanidade para o reconhecimento e a aceitação dos dogmas e ideologias, seja muito rudimentar em sua grande maioria, tornando esta humanidade uma massa “ignorante” de sua história, de suas circunstâncias e de si mesmo, e facilmente manipulável no que tange aos objetivos do agente dominador. 

Portanto, esta angústia da humanidade, que vem gerando doenças e desajustes de toda ordem, decorrente da pressão interna de viver hipnotizada por uma cultura que determina seus valores e sistemas de crenças pode levar em algum momento o ser humano a se perguntar qual o verdadeiro sentido da vida?
O sentido da vida seria 'apenas' estar vivo? E viver a vida que se tem pra viver em tranquilidade?
E por que todos correm em pânico como se fosse necessário conseguir alguma coisa além de si próprio?
Seria o sentido da vida aquele que o ser humano der à própria vida? 
Esta talvez seja a grande indagação.
'Que sentido estou dando à minha própria vida, a que sistema de vida sirvo com a minha própria vida'?
'A que eu digo SIM'?
'Como chegar ao lugar de poder ser quem se é em essência'?
'E viver o que se tem pra viver em paz e serenidade'?

Aí começa o trabalho.


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