Até os dias de hoje a materialidade vem servindo como guia da existência
dos seres humanos. O valor que cada ser humanizado dá às coisas deste mundo
está subordinado às posses, às paixões e aos desejos que sua mente cria. E na verdade, apesar
de sofrer e lamentar, o ser humano dificilmente reage contra suas criações
mentais porque ainda
consegue satisfazer-se. Mesmo que parcialmente.
E o que se pode entender por materialidade? É preciso expandir a sua compreensão.
Hoje o
tempo é do apuro. A cada dia mais se verifica que o sofrimento, o desespero, o
lamento da humanidade clamam por uma saída que conduza ao alivio de suas dores,
o que, efetivamente, não pode ser dado por tais condições materiais.
Cada vez
mais a consciência expandida trará a noção de que só o trabalho sobre si, no
sentido do ser reagir às suas formações mentais e não viver o apego a elas,
pode libertar e permitir o acesso a um estado de paz e serenidade.
É
importante acordar para uma nova forma de viver. Novos valores estão sendo
convocados a serem colocados em prática, mais verdadeiramente alinhados ao que
cada ser humano considera que ele é, em essência. E desta forma, vivendo por
estes novos valores, este ser humanizado possa estar em paz e serenidade,
irradiando de si o estado de plenitude e harmonia.
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