vencer suas humanidades 3
Por que o ser se
enfraquece quando repetida e sequencialmente sente que as coisas ‘não dão
certo’? Será que o mundo está contra ele? Será que tudo está errado? Será que
‘atirou pedra na cruz’? Por que, quando entra numa maré dessas, o ser começa a
sentir-se o ‘último dos moicanos’, o rejeitado, o esquecido dos deuses?
Quando ‘as coisas’ acontecem do jeitinho que ele
quer, o ser sente-se forte, alimentado; como se das próprias ‘coisas’ adviesse o poder que o fortalece.
Porém, quando entra numa
fase quando repetida e continuadamente ‘as
coisas’ não acontecem como ele quer, o ser sente-se enfraquecido,
desvalido, abandonado... Este sentimento tem o poder de se auto-alimentar,
instigando o ser cada vez mais a manter-se e a aprofundar-se nele. Como numa
areia movediça.
Por que?
Porque ele concede poder
às ‘coisas’ e coloca toda sua força
nelas. Entendendo como ‘coisas’, as
coisas mesmo e também as circunstâncias, as relações, os fatos da vida.
Vive ‘embolado’ nestas ‘coisas’, como se estivesse numa
tsunami, que o faz rolar e rolar...levanta e afunda nos próprios sentimentos e
pressupostos criados pela sua própria mente, que nublam o seu discernimento.
Como sair disto?
Como sair desta onda que
quanto mais rola, mais prende na comoção e na turbulência?
Como manter a sua força
diante de qualquer circunstância?
Mais uma vez a
consciência! Colocar consciência é a solução. Para perceber qual mecanismo está
operando. E isolá-lo do barulho das emoções. Apurando a percepção, o exame e a
compreensão, o mecanismo que está agindo naquele momento pode ser revelado. E
só esta compreensão pode, gradativamente, de passinho em passinho, vir
conduzindo o ser à libertação do sentimento que o sufoca.
Neste caso em estudo,
quando o ser percebe que enfraquece, perde força, quando se sente contrariado
porque a vida propõe algo oposto àquilo que está previsto na sua mente, ele
começa o trabalho de desmascarar o mecanismo que o aprisiona.
Começa então a perceber,
com consciência, o grau de poder que ele mesmo concede a ‘coisas’ muitas vezes tão banais e que condicionam a sua serenidade.
e Começa a se perguntar :
e se ele não concedesse todo este poder a estas coisas? Ou seja, se ele aceitar
cada circunstância apenas como algo a ser resolvido, se possível for, da forma
como ele planejou? e caso contrário, se não for da forma como ele quer, poderia
ele aceitar o próprio encaminhamento da circunstância já traz em si a nova
solução?
A vida sempre soluciona!
Portanto não há o que
espernear e se revoltar. Apenas é a vida solucionando do jeito dela.
Reconhecer que o
encaminhamento de uma circunstância pode ser a solução que a vida está
trazendo.
E aí... é seguir...para o
próximo assunto: P R Ó ÓÓ XX XI I I M M
O!
Não ficar preso, amarrado,
remoendo, mas seguir o fluxo da própria vida.
Entender este mecanismo já
começa a trazer mais Serenidade. Paz e Serenidade. Estas qualidades são
essenciais na luta do ser contra suas próprias humanidades. Paz e Serenidade
que são expandidas no ser, à medida em que ele conduz a si próprio ‘para fora
das coisas’. Para poder vê-las com
mais clareza, deixando que a vida conduza e traga a solução como ela sempre
faz.
Este é o objetivo da vida:
propor a prova e ver como nós nos saimos. Só para conduzir, a seguir, do jeito
que ela conduziria de qualquer forma, independente do nosso querer ou do nosso
fazer!!
LEIA MAIS....
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