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sábado, 13 de julho de 2013

A vida é fatalista?
Deus sabe, Deus faz, Deus é, Deus quis assim,
acabou.”

Vivenciar os acontecimentos da vida dentro de uma visão espiritual, é compreender que tudo se origina primariamente em Deus. Isto parece tão óbvio para aquele que tem esta convicção, porém muitas vezes não é a forma como nem os que se dizem crentes, vivem a vida. E, a partir deste não viver, é que surgem as ansiedades e sofrimentos.

Nosso amigo espiritual Joaquim, no texto ‘Viver com Deus’, diz: “Tudo o que vivenciamos, seja como protagonistas ou receptores de uma ação, é originado primariamente num faça-se’ de Deus. Isso precisa ser desta forma para que o equilíbrio do universo permaneça e para que cada tenha a oportunidade de realizar o seu trabalho de depuração. Isso porque, se você decidisse fazer como quisesse, poderia afetar a existência de outra pessoa e com isso retirar dela o justo trabalho que ela necessita para a sua elevação. Poderia, ainda, dar a ela um trabalho que ela não teria que fazer e estas coisas Deus não pode deixar acontecer, pois senão aquela encarnação não preencheria os requesitos necessários de sua existência”.

Na verdade, dificilmente vivenciamos os acontecimentos desta forma. Julgamos sermos capazes de distinguir o bem do mal nos acontecimentos da vida. Para nós, pela maneira como reagimos aos acontecimentos da vida, parece que entendemos que este Poder Superior está preso lá no céu, completamente independente de nós. Só nos lembramos Dele na hora de rezar ou na hora em que não conseguimos fazer o que queremos. Mas este Poder é Onipresente, ou seja, está sempre presente em tudo o que acontece.

Joaquim continua dizendo: ‘Vocês imaginam que atos banais não precisariam da intervenção divina, mas isso não é realidade. Com a sua ação você poderia gerar uma mágoa ou desconforto em alguém, o que denotaria um sofrimento, o que marcaria um afastamento da perfeição. Se esta provação não tivesse sido pedida antes pelo espírito, a sua ação teria, então, provocado um excesso que acabaria com a justiça que a reencarnação espelha.”

“Por isso afirmo: é preciso que se traga Deus para os mínimos detalhes da vida. Para cada segundo da vida. É preciso viver com Deus como causador de todos os acontecimentos, mesmo os mais corriqueiros, ao invés de viver com Ele trancado em templos ou no céu.”

“É preciso que você deixe de separar o mundo, aquilo que você acha ruim, sujo e feio do que você considera puro, santo; é preciso parar de separar acontecimentos que pertençam a Deus e outros onde Ele não esteja presente. Não existem mais duas coisas (deus e o diabo, o bem e o mal) porque tudo é Deus. Deus é tudo. Por isso Ele está presente em todas as coisas, é tudo o que existe.”

“Aliás, Cristo disse assim: o templo de Deus é dentro de cada um. Deus tem que estar com você, dentro de você, a cada momento de sua existência, pouco importando o que está acontecendo ou o que você acha do que está ocorrendo.”

“Sabe quando alguém faz alguma coisa que a sua mente decreta que você não gosta? Volte-se para dentro de você e encontre Deus que está lá. Com isso conseguirá viver em paz e harmonizado com o acontecimento. Se, no entanto, você voltar-se para o externo só encontrará com o que a pessoa falou ou fez, e com isso virá a contrariedade”.

“Voltando-se para dentro você compreenderá que não foi a outra pessoa quem fez o que você não gosta, mas é você que não está gostando do que ela fez.  O que é diferente. Com esta compreensão você pode entender que é você que precisa mudar ao invés de querer que a pessoa faça o que você quer para que você tenha uma vitória e viva o prazer.

“Portanto, para se aproveitar a oportunidade que a reencarnação concede, para viver a paz e a serenidade, o ser humanizado precisa abandonar tudo o que acha da vida e, com fé, colocar no lugar a seguinte consciência: Deus sabe, Deus faz, Deus é, Deus quis assim, acabou.”

A cada um cabe optar por viver o que se tem para viver, 'rangendo dentes' ou 'em paz e serenidade'. Quanto mais centrado e firmado neste poder interno, mais condições o ser humano tem de manifestar esta equanimidade em sua vida. Dai a importância de buscar fortalecer a sua fé e a sua entrega, expandindo sua sintonia com a Luz através da oração, do decreto, do bendito.



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